quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ribeirão das Almas

Moro numa terra escondida
Por detrás de vales,
Por detrás dos montes.
Onde a oração do povo
Sobe pelas lágrimas
De um cantador.

Onde a lua banha o sonho
E contorna de sombras
A ilusão dos homens
Que vivem dentro de outro sonho
Apenas pela força
Da imaginação.

Minas, minhas terras altas
Montanhas e matas
Dormem no teu chão.
Minas onde mora o pranto
Do meu povo e o canto
Do meu coração.

Minas, minhas águas calmas,
Ribeirão das Almas
Lento a caminhar...
Vai levando as minhas penas
Vem trazer poemas
Ah, esse é o meu lar.

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